27 dezembro 2006

...Bono Vox dos trópicos...




O texto abaixo vc encontra
na integra
no link abaixo:

http://nastchalhakovich.blogspot.com/2006/03/well-everythings-another-excuse-to.html


Hola!!!!!

Queridos, bem-vindos. Não deu tempo de avisá-los, mas hoje teve abertura da exposição dos poloneses no Museu Paranaense, às 19h (19h15 na verdade). Foi fantásticoooo!
...
"Raízes do Paraná" (foto)

Foi a coisa mais engraçado do mundo (digo, depois que começou, porque durante a finalização das salas e retoques finais, faltavam pregos e quadros a serem pendurados na parede. Mas tudo foi resolvido a tempo. ufa).

Às 19hs em ponto o Museu já tinha em seu interior alguns visitantes afoitos que observavam a exposição sobre imigração polonesa. Quinze minutos mais tarde, porém, foram convidados a ir para fora do Museu (calma, não foi expulsão) a fim de acompanhar as danças do grupo folclórico polonês. O grupo, de nome impronunciável, dançava divinamente, mesmo naquele palquinho minúsculo. Os homens... ai, espetáculo a parte. Muito flexíveis (ahahahah). Um deles, dizem, era a cara do Tom Cruise. Só que mais alto. Ou seja, uma versão ainda melhor que a original. Ho ho Ho.

Depois das danças, os discursos. Infindáveis, terríveis, confusos. Um deles foi obscuro a ponto de citar o porco - é, você leu certo: porco - e o modo de preparo do animal para consumo ("tem que tirar o pêlo do porco, cortar isso, e tirar aquilo"...). Imaginem a expressão de deleite da platéia ante essas preciosas informações.

Finalmente foi possível entrar no museu e ver a aguardada exposição. Minha family compareceu ao evento, foi muito gracioso. Aí fingi que era guia e explicava a temática de cada sala, as imagens e tudo mais. Minha mãe, pra ajudar, não dava a mínima para o que eu falava, dando atenção e dispensando elogios para os lustres do Museu, que eram "lindos", na visão dela. Ela também amou os relógios expostos por lá, embora não fossem o foco da visita, já que eram remanescentes de uma outra exposição. Mas quê posso eu fazer, né? O Leminski, coitado, não fez muito sucesso com ela. Meu pai foi mais simpático ao trabalho do museu e chegou a ler algumas etiquetas e fazer perguntas. Fiquei emocionada. A Nívis só comentava sobre o duvidoso vestuário de algumas pessoas presentes ao evento....

Bom, teve comida, bebida (morna), conversa e encontro com amigos e conhecidos. E aí, a melhor parte. O ponto alto da noite. A apresentação do grupo de músicas polonesas, o Coração Nativo! Engraçado que o grupo lembrou o Arcade Fire, porque assim como os canadenses, também tinham uns 28 integrantes compondo a banda. Mas um dos vocalistas, por outro lado, o do pandeiro (chocalho? sei lá o nome daquilo), atuava como um Bono Vox dos trópicos, sambandinho, fazendo coreografia e pedindo para todo mundo cantar com ele (há, engraçadão). Só faltou escolher alguém da platéia para dançar com ele e a exibição da mensagem de paz ao fundo e eu juro que seria reprise do show do U2 aqui. Mas o som do grupo é muito animado, com um ritmo divertido. A Nívis já tava cantando algumas músicas junto. Tive que ameaçá-la para que ela me poupasse os ouvidos.

Foi bem melhor do que eu esperava. Pior que mesmo vendo tudo pronto, não dá para ter idéia de como realmente tudo ficará até que as pessoas cheguem, encham a cara de vodca e comecem a conversar em polonês umas com as outras. Tirando a parte do polonês, não é assim que acontece na vida também? Do mesmo jeitinho.

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